MADEIRAS - MARCENARIA, CARPINTARIA, RESTAURO
MARCENEIROS
Créditos fotográficos: José Cordeiro
Esquisso biográfico
Guilherme Manaia nasceu em 1914, em Coruche.
Muito novo, com onze anos de idade, iniciou a sua atividade profissional como aprendiz de carpinteiro, com o pai, que já era profissional de carpintaria.
Sempre desejou fazer móveis. Quando casou comprou madeira exótica (Andibora), a mais económica, pediu ao melhor profissional do concelho de Coruche e seu amigo, José Luís Pereira, que lhe facultasse alguns ensinamentos. Desta forma começou a realizar o seu sonho. Instalou-se num barracão cedido pelo sr. João Lopes de Carvalho e começou a copiar móveis que reparava; era , pois necessário trabalhar muitas horas diárias.
Ganhou experiência e empiricamente desenvolveu a sua atividade de marceneiro e entalhador.
Algumas peças (móveis) foram executadas propositadamente para os netos, as quais deixou como herança.
Em 1997 a convite do CEARTE deu formação em Coruche, na área de execução de algumas peças de mobiliário tradicional, empalhamentos em “palhinha inglesa”, restauro pintura de móveis. O empenho de Guilherme Manais deu frutos, algumas pessoas que frequentaram a formação optaram por desenvolver atividade nessa área.
Designação: Meia cómoda
Material: Raiz de mogno
Dimensão: comp. 0,86m x alt. 0,86m x larg. 0,45m
Créditos fotográficos: Carlos M. Silva
Designação: Mesa de jogo
Material: Pau santo com embutidos em pau cetim e rosa
Dimensão: comp. 0,86m x alt. 0,77m x larg. 0,88m
Créditos fotográficos: Carlos M. Silva
Fatela, Paulo – Mão com Alma, artes e ofícios tradicionais em Coruche, edição Associação da Charneca Ribatejana, 2014, pág. 19, 160, 161.