Hoje publico mais uma participação de Ana Maria Ribeiro, no âmbito da dinâmica de produção de TALEIGOS. O conceito desta peça centra-se na reutilização, um "perna" de uns jeans deram lugar a um saco para chinelos, de referir que há detalhes, foram colocados pompons de cor vermelha com ligação ao nastro. Obrigado
INSTALAÇÃO é uma manifestação artística contemporânea. Ela pode ter um carácter efémero, mas também pode ser criada no sentido de se prolongar no tempo. Na instalação, ao invés da escultura e da pintura, a mão do artista pode não estar presente na obra, obviamente no âmbito da produção da(s) peça(s).
O termo instalação foi incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 60. No início do século XXI a instalação mantém-se como um género importante e muito difundido. Uma instalação pode ser por exemplo multimédia e provocar sensações: táteis, térmicas, odoríficas, auditivas, visuais entre outras.
Maria do Castelo Morais, não sendo artista plástica de formação, tem desenvolvido algumas peças nessa área, nomeadamente colaborou no projeto Envolvências Locais, integrado na Bienal de Artes Plásticas de Coruche – Percursos com Arte, edições de 2013 e 2017.
Não obstante as peças realizadas serem formalmente diferentes, há uma plasticidade, um conceito, uma identidade que lhe é transversal. A matéria prima predominante, CORTIÇA , está presente em todas as suas produ.ções.
Esquiço biográfico
Maria do Castelo Morais, licenciou-se em arquitetura na Escola Superior de Belas Artes em Lisboa.
Desde 1992 que trabalha como técnica superior no Município de Coruche tendo, no conjunto das suas funções, a responsabilidade de implantação das exposições e representações municipais e intermunicipais, das propostas de valorização cultural, estética e formal das diferentes atividades promovidas pelo Município, entidades externas, associações e coletividades.
Fonte: Catálogo Bienal de Artes Plásticas – Percursos com Arte, Coruche - 2013
Titulo: "Senhora Cortiça"
Créditos fotográficos: CMC
Titulo: Charneca em mim
"A Charneca desce a encosta e abraça edifício, junto ao passeio ribeirinho, de forma a casar dois elementos simbólicos - O Sobreiro e o Rio Sorraia.
Peças com estrutura em ferro , fixadas diretamente na fachada de edifício ribeirinho ( instalações da Universidade Aberta , Avenida do Sorraia ) e revestimento em cortiça amadia e virgem.
A fixação direta no edifício tem como objetivo, justapor imagens observadas na realidade em planos diferentes."
Mais uma publlicação no âmbito da dinâmica "TALEIGOS". Esta partcipação vem de mãe e filha, respetivamente Maria Filomena Carvalho e Raquel Marques. São peças com algum tempo e, são absolutamente tradicionais, desde retalhos (reutilização de tecidos) bem como sacos, bordados, para pão.
Nota: Em breve mais publicações com a colobaração de Raquel Marques.
Autora: Maria Filomena Carvalho
Materiais: Tecidos de algodão (com padrões diversos) - tradicionais retalhos
Autora: Raquel Marques
Materiais: Tecido de algodão e linhas de bordar
Autoras : Maria Filomena Carvalho / Raquel Marques
Depois dos problemas técnicos resolvidos, volto a publicar peças no âmbito do desafio "TALEIGOS". Neste post divulgo as participações de Luisa Portugal, Manuela Capaz e Manuela Mesquita. Obrigado
Autora: Luísa Portugal
Conceito: Manter a tradição no que concerne à reutilização de materiais.
A peça resulta da reciclagem de um lençol do neto António, jeans do marido e, outros texteis usados.
Criatividade para que a tradição seja transferida para a nossa contemporaneidade
Autora: Manuela Capaz
Materiais: Linhas de algodão
Crochet
Autora:Manuela Mesquita
Materiais: Estopa de linho, linhas de algodão e fita de seda