AS AROMÁTICAS (ervas)
No âmbito da rubrica de gastronomia venho colocar no Coruche à mão alguma informação de ervas aromáticas existentes em Coruche, as quais dão sabor e perfumam os melhores pratos tradicionais e elevam as experiências mais contemporâneas.
Assim o enfoque, neste primeiro momento, vai para o alecrim e a hortelã.
ALECRIM (Rosmarinus officinalis)
O alecrim é um arbusto comum na região do Mediterrâneo, desenvolve-se preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao seu aroma característico, o romanos designaram-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. É um arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas.
A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentado enquanto a superior é verde brilhante. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. O fruto é um aquênio. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colónia.
A sua flor é muito apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Devido à sua atratividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitetura paisagística.
O alecrim é facilmente podado em diferentes formas e tem sido utilizado em topiária. Quando cultivado em vasos, deverá ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma planta atraente.
Fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salcichas, linguiças e batatas assadas.
A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo empregado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.
Em templos e igrejas o alecrim é queimado como incenso desde a antiguidade. Na igreja Ortodoxa o seu óleo é utilizado até aos nossos dias para unção. Nos cultos de religiões afro é utilizado em banhos e como incenso.
Fonte: https://www.google.pt/?gws_rd=ssl#q=wikipedia+ervas+aromaticas+alecrim
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Créditos fotográficos: Ana Marques
HORTELÃ
A hortelã-verde (Mentha spicata), também conhecida como hortelã-de-leite, hortelã-das-cozinhas, hortelã-dos-temperos, hortelã-vulgar, hortelã-das-hortas, hortelã-comum ou simplesmente hortelã, é uma planta herbácea perene, da família Lamiaceae (Labiadas), atingindo 30 cm a 100 cm.
É uma planta originária da Ásia, mas prolifera em todo o mundo, porque tolera bem diferentes condições climáticas, desde que não falte água. Em climas frios pode perder as partes aéreas no Inverno, sobrevivendo através dos seus rizomas, que só morrem se o solo congelar completamente.
É utilizada como tempero em culinária, como aromatizante em certos produtos alimentares, ou para a extração do seu óleo essencial. Por vezes, simplesmente cultivada como planta ornamental. É uma das plantas mais usadas do mundo.
É também utilizada como planta medicinal.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hortel%C3%A3-verde
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Créditos fotográficos: Ana Marques
CEBOLINHO (Allium schoemoprasum)
O cebolinho, é uma planta originária da Europa é muitas vezes confundida com o allium fistulosum, a qual é uma planta de origem asiática muito utilizada na cozinha do extremo Oriente. O cebolinho é uma planta vivaz, que se desenvolve em tufos muito densos. Apresenta folhas verde-escuras, roliças, que atingem no máximo 30 cm de altura. Em junho, cobrem-se de flores rosa-pálido, semelhantes a pompons. Tais flores devem ser imediatamente retiradas para que as novas folhas possam rebentar.
Relativamente à plantação é recomendado dar um espaçamento por metro linear, plantando de 0,20 x 0,10cm, aplicando entre 0,5 gramas de sementes a 0,6 por m². O broto germina no prazo de seis a catorze dias, conforme o local e método de plantação.
O solo deve ter textura média e ser bem drenado, podendo ser plantado o ano todo. Atinge cerca de 0,2 m de altura e pode ser colhida após um prazo médio de três a quatro meses, após a sementeira.
A plantação também poderá ser feita em vasos.
As folhas frescas têm um agradável e suave sabor parecido com o da cebola, sendo especialmente utilizadas cruas em saladas, em pastas de queijo fresco e também em pratos de ovos e queijo. Usam-se os talos em saladas de verduras e de batatas, omeletes e vários outros pratos com ovos. Podem ainda ser salpicados em sopas, batatas assadas, puré de batata ou servidos crus na decoração de pratos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Allium_schoenoprasum
Revisão Ana Paiva
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Créditos fotográficos: Ana Marques
SALSA (Apium)
A salsa é cultivada há mais de trezentos anos, sendo uma das ervas aromáticas mais populares da gastronomia mundial.
A reprodução é feita por sementes. As sementes são colocadas num local ensolarado e em solo drenado que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos fundos numa janela ensolarada. A germinação é lenta, quatro a seis semanas.
A salsa fresca é rica em vitaminas e ajuda o movimento intestinal, tem vários benefícios para a saúde e também uso decorativo. É uma boa fonte de antioxidantes, ácido fólico, vitamina C e vitamina A. A salsa não deve ser consumida em excesso por mulheres grávidas. O seu sabor é suave tornando-a numa das mais populares ervas aromáticas, é universalmente utilizada em sopas, molhos, pratos de carne, de peixe, de marisco, omeletas e massas.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Salsa_(planta)
Créditos fotográficos: Paulo Fatela
COENTROS (Coriandrum)
O coentro é uma erva aromática cuja origem é incerta, sabe-se que os antigos egípcios já a utilizavam para embalsamar os corpos e como planta medicinal (a eles se atribuíam propriedades digestivas, calmantes e, quando usado externamente, para alívio de dores das articulações e reumatismos).
Os gregos e os romanos utilizavam o coentro em pratos e bebidas.
O coentro pode ser plantado diretamente no solo ou em vasos. A colheita poderá ser feita após aproximadamente 50 dias da plantação da semente. O ciclo de produção desta planta é relativamente curto, se comparado ao de outras plantas como a salsa.
O coentro é muito utilizado na cozinha indiana e árabe. Em Portugal, é bastante usado no Alentejo, para enriquecer pratos tais como as açordas, sopa de cação e carne de porco à alentejana, e também para temperar saladas. A região da grande Lisboa também se rendeu ao seu aroma perfumado e passou a integrá-lo na sua alimentação.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coentro
Créditos fotográficos: Paulo Fatela