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coruche à mão

preservar memória / criar valor

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FIGURADO E OUTROS

FIGURADO EM MADEIRA

Mais um post sobre figurado, no caso são peças cuja matéria prima é a madeira,  de criação absolutamente naife. O artesão que produziu o figurado aqui reportado já faleceu, contudo grande parte das peças fazem parte de  um espólio particular, as quais encontram-se muito bem conservadas e, podem ser observadas num atelier em travª dos Guerreiros - Coruche.

Esquiço biográfico:

José Luís Rouxinol nasceu em 1921, em Coruche.

Começou muito novo a trabalhar,  a sua primeira atividade profissional  esteve associada às florestas, nomeadamente com o sobreiro. Nos períodos de descanso executava pequenas peças que reproduziam a sua realidade rural, mas arriscava a produzir outro tipo de peças, por exemplo tapetes de cortiça.

Reformou-se quando tinha sessenta e dois anos de idade.

Deixou de ter acesso fácil à cortiça, mas como tinha de adquirir lenha para aquecimento da casa, no período de inverno, decidiu fazer peças em madeira de pinho, eram bonecos que representavam mulheres e homens em diversas atividades.

O acabamento das peças eram feito com tintas de esmalte.

in: Fatela, Paulo – Mãos com Alma: artes e ofícios tradicionais em Coruche, Associação para a Promoção Rural da Charneca Ribatejana, 2014, pág 24, 25

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Créditos fotográficos: Hélder Roque

 

 

GASTRONOMIA

Chegaram ao Coruche à Mão mais duas receitas com abóbora, como ingrediente principal, uma partilhada por Luís Marques e outra por Raquel Marques. Obrigado a ambos. 

 

 

Receita de Luís Marques:

"Receita de abóbora no forno

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 Ingredientes para 6 a 8 pessoas: 

  • 1 abóbora pequena com cerca de 3,5 kg
  • 1 cebola grande picada
  • 4 dentes de alho
  • 1 alho francês cortado às rodelas
  • 0,5 kg de couve lombarda cortada em juliana larga
  • 1 pimento vermelho sem sementes, cortado aos quadrados
  • 1 molho de coentros
  • 750g de mistura de carne de vaca e de porco picada
  • 1 chouriço de carne picado
  • 1,5 dl de azeite
  • 1,5 dl de vinho branco
  • Sal q.b.
  • Pimenta branca q.b.
  • Paprica q.b.
  • Cebolinho q.b.
  • Piripiri q.b.
  • Papel de alumínio

 

Preparação:

Da horta escolha uma abóbora que convém seja mais larga que alta, tendo o cuidado de se manter o caule com cerca de 5 cm, para servir de pega. Confirme se as dimensões permitem ir inteira para o forno.

Abra a abóbora cortando um círculo à volta do caule, em cunha, com a abertura suficiente para entrar uma mão, cerca de 12 cm de diâmetro.

Aproveite o círculo da abóbora para tampa durante a confeção.Retire, com o auxílio de uma colher, as sementes e os fios do interior da abóbora.

Barre o interior da abóbora com uma boa mão cheia de sal e reserve.

Num tacho, leve ao lume o azeite, a cebola, os dentes de alho esborrachados e sem peles e o alho francês. 

Deixe refogar em lume brando durante 5 minutos e acrescente a couve lombarda, o pimento, o molho de coentros e o vinho branco.

10 minutos depois de levantar fervura junte a carne, o chouriço e envolva muito bem no preparado.

Tempere com os condimentos desejados.

Quando a carne estiver cozinhada, cerca de 25 minutos depois, retifique os temperos e retire do lume.

Retire todo o sal e água da abóbora.

Introduza a carne e os legumes no interior da abóbora, com o mínimo de líquido possível, tendo o cuidado de retirar o molho de coentros.

Tape a abertura da abóbora com a “tampa” e embrulhe o caule com papel de alumínio.

Coloque a abóbora num tabuleiro para ir ao forno e à mesa, e pincel a abóbora com azeite.

Asse a abóbora durante cerca de 60 minutos, em forno previamente aquecido a 180 graus.

À mesa, retire a tampa e sirva a carne com os legumes e pedaços da abóbora que vai retirando das paredes da mesma.

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 Bom apetite."

Créditos fotográficos: Luís Marques

 

Receita de Raquel Marques:

 

Receita de sopas de abóbora 

 Ingredientes : 

  •  abóbora pequena com cerca de 3,5 kg
  • feijão seco
  • ovos
  • pão
  • sal
  • azeite

"... é uma comida pobre para gente dedicada aos trabalhos muito duros e que usava o que a terra dava para se alimentar. Cozia-se feijão ao qual no fim de cozido se juntava abóbora e ovos partidos. Depois para uma grande tijela cortavam pão em fatias. Por cima era colocada a mistura e finalmente temperava-se com azeite. Esta "receita" foi-me transmitida pela minha sogra. "

 

FIBRAS VEGETAIS - CESTARIA, EMPALHAMENTOS

Juncus é um género botânico que pertence a um grupo de plantas que crescem, em geral, em terrenos húmidos. O junco  possuí caules cilíndricos com três fileiras de folhas, e flores miúdas esverdeadas ou castanhas. A pequena vagem contém muitas sementes, as quais parecem poeira.

Os juncos são utilizados para tecer cestos, esteiras e assentos de cadeira. Antigamente, usava-se a medula dos caules para fazer pavios de velas. Algumas espécies são cultivadas como plantas ornamentais.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Juncus

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É com muita satisfação que verifico que a tradição de produção de  peças em fibras vegetais se mantém!

Há já alguns anos que conheço a família  Lourenço (Fátima e António Lourenço), estes artesãos já foram reportados no  Coruche à Mão,  na rubrica Fibras Vegetais e em breve um post específico.

A transmissão do saber fazer produziu efeitos, ou seja, Nelson Escada Silva (filho do casal acima indicado) e a sua esposa Dilia Almeida Silva, criaram uma marca  associada a peças em fibras vegetais - JUNCUS.

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São essencialmente produtos para senhoras, nomeadamente, malas (diversos formados). A contemporaneidade destes produtos vegan contribui para a redução das tradicionais peças em pele.

A marca também desenvolve produtos numa vertente genuinamente tradicional,  no âmbito dos formatos e da função. 

A JUNCUS  existe desde o inicio de 2017 enquanto marca, contudo o projeto teve o seu inicio a partir do ano 2000,  face a uma escola / oficina desenvolvida pelos pais do Nelson.

O conceito é reportado na plataforma digital da marca:

“Mãos que colhem o JUNCO nos campos de Coruche no centro de Portugal, mãos que o tratam e trabalham nos teares artesanais, com a arte e a técnica da tradição familiar. Um trabalho artesanal desde a origem até ao produto final. “

A  JUNCUS  está sediada em Coruche, rua do Olival nº 10 – Vale Mansos

WEB: www.juncus.pt

 

Que a moda venha para ficar!

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Créditos fotograficos: JUNCUS

 

 

 

 

 

 

CORTIÇA - FIGURADO, PEÇAS ÚTEIS

Neste post referêncio um bom homem, humilde e gentil. O Sr. Dinis é um artesão de mão cheia, com os seus 78 anos de idade continua a produzir peças e,  a orgulhar-se do que faz.

 

Esquiço biográfico: 

Dinis Emídio Azevedo, nasceu no ano de 1943, em Coruche.

Começou a produzir artesanato há cerca de 40 anos.

Na vida profissional ativa dedicava-se ao trabalho do campo, nos momentos de descanso, nomeadamente no período do almoço, entretinha-se com o canivete a alterar as formas de materiais oferecidos pela natureza,  raízes de árvores ou arbustos e cortiça.

Numa primeira fase reproduzia animais, cobras, lagartos, a uma pequena escala. Com cortiça procurava executar peças úteis, nomeadamente cochos (peças que funcionavam como recipiente para líquidos).

As peças eram muito apreciadas pelos colegas de trabalho, pelo que dessa forma sentia-se estimulado em fazer mais e melhor.

Reformado da sua atividade profissional ocupa o tempo a cuidar de alguns espaços florestais, sua propriedade, contudo continua a produzir peças artesanais. Há alguns anos a esta parte colocou a fasquia mais elevada, não só realiza peças associadas à fauna mas, também, à realidade agrícola de Coruche, ao seu património  e outros.

Algumas peças reportam momentos / atividades que outrora foram muito importantes no meio rural e social, como por exemplo a matança do porco.

A regra do sr. Dinis é de colecionar as diversas peças, excecionalmente oferece a amigos, nunca comercializou.

Reservou uma sala em sua casa, na localidade de Azerveira / São José da Lamarosa, para expor todas as peças que foi juntando ao longo do tempo. 

A  atividade artesanal de Dinis Azevedo está mencionada no livro Mãos com Alma, numa rúbrica de artesanato do extinto Jornal de Coruche e, participou pontualmente em eventos da Câmara Municipal de Coruche.

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 Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

Trata-se de artesanato tradicional genuíno, remete-nos para uma narrativa ingénua, naïf, muito própria da segunda metade do século XX. 

O sr. Dinis tem cerca de 100 peças, as quais deveriam ser registadas e mostradas às novas gerações … 

 

FIOS - LINHO, ALGODÃO, LÃ e OUTROS

Exposição: TALEIGOS

 

Aconteceu no passado sábado, dia 22 de setembro pelas 16h, a abertura da exposição TALEIGOS, na travª dos Guerreiros, nº 8 em Coruche.

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 Créditos fotográficos: Fernando Marques

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 Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

O propósito da exposição foi no sentido de sair do registo virtual e humanizar as dinâmicas que vão acontecendo no âmbito do blog Coruche à Mão, o qual tem como lema: Preservar Memória / Criar Valor. 

Foi uma alegria ver a travª dos Guerreiros com vida, com gente! Várias gerações presentes, todos conviveram, uns jogaram à bola, outros degustaram doce de abóbora dourada, confecionado por Clotilde Fatela, enquanto fruíam  as peças expostas, taleigos ( antigos | retalhos | bordados | aplicações | crochet ), bem como diversos suportes que receberam os protagonistas, nomeadamente máquinas de costura (marcas: Oliva e Singer), ferros de engomar (antigos)  e  peças de mobiliário. 

O meu agradecimento a todos os que mais uma vez aceitaram o desafio, que passou  pela produção de taleigos (sacos de pano) que aconteceu numa perspetiva de manter a tradição, nomeadamente no que se refere ao conceito de reutilização de materiais e a utilização das peças por forma a sermos mais amigos de ambiente. 

Valorizei de coração todas as presenças, contudo relevo a visita de Rosa Pomar uma investigadora, empresária, autora, blogger, aprendiz e mestra de técnicas tradicionais. Rosa Pomar tem um universo inteiro de coisas singularmente nossas para partilhar, da lã fiada à mão no Minho aos cestos de cana algarvios. 

Reiterar aqui o agradecimento à D. Manuela Capaz a cedência do espaço e à drª Luísa Portugal pela colaboração incondicional e, ao João Santos pelo apoio logístico. 

Como nota final,  referir que não foram efetuados quaisquer contactos para recolha de sacos antigos, no entanto, durante o desafio e após a abertura da exposição  muitas pessoas  demonstraram disponibilidade para  cedência de peças nesse âmbito. A receção e a exposição desse espólio implica um outro projeto expositivo para o qual o Coruche à Mão não tem meios para desenvolver, lamento!!!

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Créditos fotográficos: Fernando Marques

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Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

GASTRONOMIA

ABÓBORA

No âmbito do desafio de partilha de receitas gastronómicas com abóbora, publico um pudim de Abóbora e Leite de Coco por Ana Marques e Spaghetti com Abóbora e Carne por Rosa Nunes. Obrigado a ambas 

Pudim de Abóbora e Leite de Coco

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Ingredientes:

5 ovos;

300g de puré de abóbora;

240g de açúcar de coco;

1 lata de leite de coco;

175ml de natas;

60ml de água;

2 colheres de sobremesa de essência de baunilha;

Cozer a abóbora num tacho, escorrer a água e triturar. Levar ao lume 120g de açúcar de coco e 60ml de água mexer até dissolver o açúcar. Deixar caramelizar (sem mexer) até chegar aos 118°C. Forrar uma forma de pudim com o caramelo. Pré aquecer o forno a 175°C. Misturar num tacho o leite de coco, as natas e 120g de açúcar de coco e levar ao lume até dissolver o açúcar. Noutro recipiente, bater o puré de abóbora, os ovos e a baunilha. Adicionar à mistura de leite de coco. Passar num coador e verter na forma. Levar ao forno, durante 35m, em banho-maria. Deixar arrefecer e levar ao frigorífico durante umas horas antes de desenformar.

Créditos fotográficos: Ana Marques

 

Spaghetti com Abóbora e Carne

 

Ingredientes:

 

1/2 kg de carne picada;

 

2 cebolas pequenas ou 1 grande;

2 ou 3 pedaços de aipo;

2 chávenas de abóbora cozida e reduzida a puré;

1,5 colher (chá) de alho picado misturado com orégãos em pó e salsa picada;

2 colheres (sopa) de molho de soja;

1 colher (sopa) de sal;

spaghetti suficiente para 6 pessoas;

queijo parmesão;

800 ml de polpa de tomate.

 

Aloirar a carne em lume brando, numa caçarola com um pouco de óleo. Cortar a cebola e o aipo finamente, deitar dentro da caçarola e deixar cozinhar. Misturar muito bem o puré de abóbora com a polpa de tomate, de modo a formar um creme homogéneo. Quando a cebola e o aipo estiverem mais ou menos cozinhados, retirar da caçarola o excesso de gordura e misturar o composto de abóbora e tomate, os temperos e o molho de soja. Mexer tudo muito bem e deixar cozinhar pelo menos mais meia hora. Pouco antes do molho estar pronto, preparar a massa. Ferver cerca de 4 a 6 litros de água num tacho ou panela grande, temperada com sal. Juntar a massa devagar quando a água ferver em cachão e deixar cozer 'al dente', mantendo o tacho destapado. depois de cozinhada, retirar a massa e pôr a escorrer num passador. Dividir a massa pelos pratos e distribuir por cima o molho. Por fim, polvilhar com o queijo parmesão e servir imediatamente.

GASTRONOMIA

ABÓBORA

 

No âmbito do desafio publicado no post sobre abóbora, chegaram ao Coruche à Mão mais três  receitas com o ingrediente principal visado.

 Assim temos as partilhas de Doce de Abóbora Dourada por Clotilde Fatela, Tarte de Abóbora com Creme Pasteleiro por Rosa Nunes e Bolo de Abóbora com Pepitas de Chocolate por Lurdes Oliveira.

 

 

Doce de Abóbora Dourada

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 Ingredientes:

1 kg de abóbora

3 maçãs reineta

sumo de 1 limão grande

2 laranjas

1 kg de açúcar

 

Limpe a abóbora, retirando a casca, as pevides e os filamentos. Corte a polpa em pedacinhos. Descasque as maçãs e corte-as em fatias eliminando as pevides. Regue com o sumo de limão, para evitar que escureçam. Numa caçarola, disponha em camadas alternadas as frutas, o açúcar e a polpa das laranjas limpa de sementes e peles brancas. Tape o tacho e deixe em repouso até o açúcar derreter. Leve ao lume e deixe ferver lentamente, mexendo de vez em quando, até o doce atingir o ponto desejado. Deixe amornar e guarde em frascos vedados.

In: Cozinha Regional Portuguesa, pág 22

Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

Tarte de Abóbora com Creme de Pasteleiro:

 

Ingredinetes:

Recheio

500 g de abóbora;

100 g de açúcar;

50 g de manteiga;

1,5 dl de leite gordo;

Miolo de amêndoa laminado q.b.;

Cerejas cristalizadas q.b.;

Hortelã q.b.

 

 

Massa

125 g de farinha;

40 g de manteiga;

10 g de açúcar;

4 g de fermento em pó;

2 g de sal;

1 ovo;

0,6 dl de leite gordo;

Manteiga para untar Farinha para polvilhar;

 

Creme de pasteleiro

 35 g de açúcar;

30 g de farinha;

3 dl de leite gordo;

2 ovos;

1 colher (chá) de açúcar baunilhado.

 

 

Misture muito bem os ingredientes indicados para a massa. Unte uma tarteira com manteiga, polvilhe-a com farinha e forre-a com a massa. Leve ao forno, pré-aquecido a 180ºc, durante 5 minutos. Prepare o creme: ferva o leite com o açúcar. Num tacho, misture os ovos com o açúcar e depois a farinha. Adicione o leite aos poucos e mexendo sempre. Leve ao lume e retire assim que levantar fervura. Descasque e limpe a abóbora e retire bolas com uma colher parisiense. Leve ao lume uma frigideira com a manteiga e o açúcar, junte a abóbora e deixe caramelizar. Coza as sobras da abóbora no leite, reduza a puré e misture com o creme de pasteleiro. Recheie a massa com o creme, disponha por cima as bolas de abóbora e leve ao forno, a 180ºc, durante 10 minutos. Decore com amêndoa laminada, cerejas cristalizadas e hortelã e sirva morna ou fria.

(uma receita retirada da Teleculinária)

 

 

Bolo de Abóbora e Pepitas de Chocolate

 

Ingredientes:

2 chávenas mal cheias de farinha;

1 chávenas de chá de açúcar;

2 ovos;

1chávena de chá de abóbora cozida e bem escorrida;

1 colher de chá de canela em pó;

1/2 colher de chá de noz moscada;

1/2 chávena de chá de óleo;

50 g de pepitas de chocolate.

 

Junte a farinha, o açúcar, os ovos, a abóbora, a canela, a noz moscada e o óleo. Bata um pouco para os ingredientes ligarem bem, e junte as pepitas, mexendo mais um pouco, para envolver bem.
Coloque numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 35 a 40 minutos (faça o teste do palito)

 

GASTRONOMIA

ABÓBORA

No âmbito do desafio publicado no post sobre ABÓBORA, chegaram ao Coruche à Mão duas receitas com o ingrediente principal visado.

Assim,  temos Pudim de Abóbora e Papas de Abóbora, cortesia, respetivamente de  Maria Lubélia Mesquita e Eunice Silva. Obrigado a ambas 

 

"Pudim de Abóbora

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Ingredientes:

500grs da abóbora limpa

50grs de coco ralado

50grs de margarina

200grs de açúcar

4 ovos

1colher de sopa de amido de milho

Raspa de uma laranja

 

Parta a abóbora em pedaços e coza-os em água temperada com sal, durante 20 minutos. Retire a abóbora e deixe-a escorrer bem. Deite numa tigela junte o coco, o açúcar, o amido de milho, os ovos a margarina derretida e a raspa de laranja. Bata muito bem esta mistura. Barre uma forma com 4 colheres de sopa de caramelo líquido. Coza em banho maria durante 45 minutos.Deixe arrefecer dentro do banho maria Desenforme e decore a gosto. "

Créditos fotográficos: Maria Lubélia Mesquita

 

"Papas de Abóbora

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Ingredientes

1/2 kg de abóbora
1L de leite gordo
2 colheres de sopa de Farinha Maizena
2 colheres de sopa de Farinha de Trigo
Açúcar a gosto (normalmente 6 colheres de sopa)
Canela para decorar


Parte-se a abóbora ao meio, limpa-se o interior, retira-se a casca e parte-se em pedaços.
Coloca-se a abóbora a cozer em leite durante 10 minutos.
Assim, que a abóbora estiver cozida retire um pouco do leite para uma taça e reserve. Seguidamente tritura-se a abóbora com a varinha mágica.
Dissolva a farinha maizena e a farinha de trigo no leite que tinha reservado e junte á abóbora triturada.
Leve a abóbora outra vez ao lume, acrescente as farinhas dissolvidas e o açúcar a gosto.
Vá mexendo e mantenha o lume brando até as papas engrossarem.
Deite em taças e deixe arrefecer e polvilhe com canela."

Créditos fotográficos: Eunice Silva

GASTRONOMIA

Abóbora

Porque setembro é o mês de colheita de abóboras!

A abóbora é um legume cuja cultura é muito difundida no nosso país.  as mais conhecidas são a chila e a abóbora porqueira. É uma planta anual, geralmente trepadeira, de talo oco e com grandes folhas verdes. Dá flores grandes, amarelas ou alaranjadas. Tem tamanho e formato diferente conforme a variedade, mas sua forma mais comum é a redonda, um pouco achatada em cima e em baixo. Em geral, tem a pele lisa (apenas algumas variedades têm superfície rugosa) e aparência de gomos. Quanto à cor, a abóbora pode ser verde, amarela, branca, vermelha, alaranjada ou com listas coloridas, tem alto valor nutritivo.  É um elemento ótimo para fortalecer a visão, vitaminas do complexo 13 e sais minerais (cálcio, fósforo e ferro). Além de ter poucas calorias, é de fácil digestão, sendo um ótimo alimento para crianças ou para adultos com problemas no aparelho digestivo.

Como plantar abóbora:

Deverá colocar as sementes de abóbora no local onde pretende ter a planta definitivamente, fazendo a preparação da terra numa cova de cerca de 45 cm de profundidade para amolecer e arejar a terra. Em cada cova deve ser feita a fertilização do solo com esterco bem curtido, húmus de minhoca ou composto orgânico. Após preparada a terra dessa cova, regue ligeiramente e coloque 2 ou 3 sementes nesse espaço a uma profundidade de cerca de 2 cm. Tenha em conta que este tipo de sementes não germina bem se for colocada a demasiada profundidade.

 

Fonte: https://hortas.info/como-plantar-abobora-e-moranga

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Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

Receitas:

 

ABÓBORA DE MOLHO DE ALHO

Ingredientes:

Feijão frade

Abóbora

Alho

Azeite

Louro

Pão

 

Abóbora cozida à parte com pouca água, algum sal, muito alho, algum azeite e uma folha de louro.

Depois da abóbora cozida junta-se ao feijão frade e deixa ferver mais um pouco.

Tem-se uma terrina com pão duro e deita-se por cima o feijão com a abóbora deitando por fim um pouco de azeite cru.

Serve com bacalhau  assado. 

In: “Comeres de Coruche”, Associação para o Estudo e Defesa do Património Cultural e Natural do Concelho de Coruche, 1993,Pág. 19

 

PAPAS DE ABÓBORA

Ingredientes:

Abóbora  cozida

Farinha

Canela

Açúcar

Erva doce

 

Esmaga-se a abóbora cozida e deixa-se arrefecer.

Mistura-se farinha  diluída em água e leva-se ao lume.

Junta-se também açúcar a gosto, canela e erva doce, deixa-se cozer mexendo sempre, depois é só retirar do lume e servir.

Acompanha-se com rodelas de chouriça assada e dantes, por vezes, também com sardinha assada.

In: “Comeres de Coruche”, Associação para o Estudo e Defesa do Património Cultural e Natural do Concelho de Coruche, 1993,Pág. 20

 

 

 

FIOS - LINHO, ALGODÃO, LÃ e OUTROS

Et voilá!!! Fechado o desafio "TALEIGOS".

Encerramento com chave de ouro, a minha amiga Margarida Esteves aceitou a proposta e,  mais uma vez surpreende com uma peça criativa,  uma base tradicional e uma componente  criativa / contemporranea vincada. Uma peça com conceito, cuja vertente reciclagem está exaltada de uma forma sublime. Obrigado Margarida

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  Autora:Margarida Esteves

Tecidos de algodão/ papel / linhas policromátricas 

Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

Agora é arregaçar as mangas e transferir esteve desafio que foi lançado virtualmente, para um momento presencial, uma exposição de todas as peças "TALEIGOS" . O desejo e o empenho é no sentido que a exposição aconteça em breve. Contudo a seu tempo será publicitado. Mais uma vez obrigado a todos :)